segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

E então é Natal?

  


Voa tempo e com ele leva saudade.
Sempre quis um pouco mais de simplicidade.
Te desejo sorte,
que você seja forte.
O vento, ultimamente
tem causado muita dor de dente.




Merry Christmas

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Tempo




   Se eu realmente fosse me ver no passado, bateria saudade. Claro que eu não teria as preocupações que hoje tenho, nem teria que enfrentar pessoas e livros. Eu apenas estaria sentada no sofá assistindo meus desenhos animados com um copo de cappuccino com raspas de canela e até marshmallow - sem falar que ainda estaria de pijama e com pantufas de macacos.
   Muita coisa mudou mesmo. As dores que eu sentia era do joelho ralado, depois de cair correndo atrás de alguém, os cotovelos escorrendo sangue, depois de uma queda de bicicleta ou o dente mole que agora estava nas minhas mãos - e na hora de dormir, debaixo do travesseiro.
   O colégio era até visto com muitos lados positivos. Eu me arrumava com o maior gosto e felicidade, ia andado - ou pulando - tentando pegar frutos em árvore e chegava com um sorriso de uma ponta da boca a outra - e claro, sempre abraçando os professores e chamando de "tia" e "tio".
   Mas aqui estou: com uma pilha de livros para ler, preocupada com os atrasos do trabalho - mais alguns e estou na rua -, com a casa desarrumada e solteira - porém com o cappuccino com raspas de canela, marshmallow e de pijama com pantufas de macacos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nem ligo





   Você até pode falar, 
   e nem me importo se for se calar.
   Já me machuquei demais
   e hoje nem corro mais atrás.

   Nem ligo se vier falar comigo, 
   até porque nem te considero um amigo.
   Você pisou em mim como se eu fosse nada,
   e até hoje ainda estou machucada.
   Aprendi a me valorizar
   e não agir com rapidez.
   Vai ser difícil me segurar,
   mas não irei me entregar de vez.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Esqueci do título





   Mariana era romântica e sozinha. Tinha cabelos longos, uma franjinha tímida e gostava de cores claras. Sua amiga, Rosa, era totalmente diferente. Tinha cabelos curtos, era mais simpática e gostava de cores escuras - e tinha um namorado. Mariana até procurava um também - em silêncio, mas procurava. Sentia uma certa inveja da amiga, porque, aparentemente, era feliz com o namoro.
   Apesar das diferenças, elas sempre se deram bem. Rosa escrevia, Mariana lia - qualquer tipo de assunto.
   Mas, como costumam dizer, nem tudo o que parece é o que acontece. Rosa terminou o namoro. 
   Em mais uma tarde de domingo, Mariana estava na casa de Rosa, jogando papo fora. Para relembrar o passado, Mariana pegou o caderno azul de Rosa e releu seus contos. Um deles lhe chamou mais atenção:


   Eu brigo com ele por causa da tampa do vaso levantada - das gotas de urinas deixadas no acento -, da chinela no meio da casa, da televisão alta demais, da barba mal feita. Mas quando estamos nos beijando na cama, nem ligo da toalha molhada deixada ali.


   Mariana sorri e fecha o caderno. 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Meus defeitos




   As pessoas me dizem que meu sinal no olho é feio, que meus olhos são pequenos, que minha franja é torta, que minhas roupas são feias, que eu deveria ser mais simpática, que deveria me expressar melhor, que eu pareço um garotinho, que eu deveria parar de fazer careta, que eu sou muito preguiçosa...
   Eu me sinto mal com isso. Não pelo fato de ser rodeada de defeitos - afinal, todo mundo tem defeitos -, mas sim por não ser suficientemente boa. Talvez se eu me livrasse deles, eu poderia ser aceitada como eu sou. 
   Mas não seria eu. Nunca seria eu, porra.


   Cuidado com o que você cospe da sua boca.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Temporal

  

   Uma estrela sorrindo para ela. Uma cratera na lua esperando por ela. Um vazio no céu fingindo estar nela. E dentro dela, começava um temporal.
   A estrela baixou o sorriso, virou-se e escondeu-se. Deixou de brilhar.
   A lua fingiu que não viu, olhou de lado e parou de esperar.
   O vazio cuidou logo de preencher-se e livrar-se dela.
   E o temporal só piorava. Ventava e ventava. Arrastava tudo que havia nela. Jogava as coisas de lado, fazia um embrulho formar-se no estômago.
   Ela sentiu suas pernas mais pesadas, quase sem suportar seu peso, suas mãos trêmulas, suas respiração ofegante, seu coração desejando sair pela boca e seus olhos ardendo, cuspindo lágrimas.
   Criou forças e entrou em casa. O temporal ainda continuava - dentro dela -, mas ela colocava um sorriso no rosto e fingia estar tudo bem. Assim se repetia os dias, meses e anos. 
   

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Minha dieta



   1 - Cortar os amores platônicos.
   2 - Evitar romances.
   3 - Trocar "te amo" por "me amo".
   4 - Dosar amargura. 
   5 - Sair todos os sábados e dormir todos os domingos.
   6 - Um copão de melancolia todo dia de manhã. 
   7 - Observar mais e confiar menos.
   8 - Não dar importância para opinião alheia.
   9 - Ser mais discreta.
   10 - Dançar até cansar.


   Não deixe pra amanhã o que você pode deixar pra lá.


       Ps.: MUITO OBRIGADA às três mil visualizações. :D



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sonhos e pesadelos




   Sonhei que tinha tudo,
   e, ao mesmo tempo, nada.
   Sonhei que dominava o mundo,
   mas era uma fracassada.

   Sonhei que pulava de um prédio
   e depois acordava.
   Ao meu lado estava o tédio
   e, mais uma vez, eu sonhava.

   Sonhei que tinha medo,
   até parecia realidade.
   Mas tudo desmoronava meu mundo,
   inclusive a felicidade.
   

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Uma carta para a saudade




Minha rede, 25 de setembro de 2012

   
Querida saudade, 


Antes de começar com os sentimentalismos, e vários argumentos, gostaria de pedir desculpas pelos xingamentos cuspidos bruscamente e por demonstrar tanto ódio a seu respeito. Espero que entenda que sentí-la não é uma tarefa simples e, tão pouco, fácil.  

Já derramei inúmeras lágrimas com a ausência de uma pessoa, já senti falta dos sábados à noite andando pela cidade com os amigos e, claro, o tempo simples, e divertido, da infância. Machuca, destrói, dá raiva, nojo, uma injustiça! Mas no final, tudo vira risada - valeu a pena viver tudo isso!

Apesar de usar palavras ofensivas contra você, aprendi muita coisa com sua presença. Uma delas foi valorizar o presente e, principalmente, a companhia. E, sinceramente, aprendi a ser mais feliz desse modo - pode parecer bem clichê, na verdade.
Já te senti em um momento que hoje me arrependo profundamente. Você sabe, né? Aquela dor, e as lágrimas, que você poderia ter polpado, se abrisse mais os olhos - eles deviam estar cegos ou eu mesma não queria enxergar.

De qualquer forma, gostaria de pedir para amenizar mais quando estiver presente - espero que entenda e não leve para o lado pessoal. 


Beijos e lágrimas, 


Nathália

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O tempo não passa



   As pessoas passam, as folhas caem, a chuva bate na janela e eu encaro o relógio.
   Os amores se vão, as ilusões acompanham, as lágrimas se secam, os sorrisos aparecem e eu encaro o relógio.
   Os familiares se reúnem, trocam presentes, colocam as conversas em dia e eu encaro o relógio.
   Encaro e seus segundos parecem rastejar, implorando por um momento de descanso. Encaro tendo a esperança - sim, ainda restaram esperanças - de o tempo me trazer novas pessoas, novos amores, sorrisos arrancados sem esforços e dias melhores.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mãe



   Uma brisa suave toca em seus cabelos, e os fazem dançar, obrigando sua mão delicada jogá-los para trás. Seus olhos negros percorrem cada detalhe do mar e sua pequena boca pronuncia palavras finas e engraçadas. Sua blusa florida queria se soltar, dançar junto com seus cabelos, e seus pés se afundavam na areia gelada. 
   Ela consegue pegar meus problemas e jogá-los para longe, com apenas um sorriso. Pega nos meus braços e me puxa contra seu corpo quente - um abraço que não troco por nada desse mundo. Consegue me fazer rir nas piores situações e sempre estará do meu lado, nos piores momentos, para me levantar. 
   A gente briga toda semana, mas são apenas pequenos detalhes de um amor incondicional. Eu te respondo, grito e ainda falo que você é chata. Poucas horas depois, estamos deitadas na cama, assistindo televisão e falando sobre Yakisoba. 


   Te devo uma vida, mãe!
   

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ando sem paciência


   
   Ela esgotou. Esperou por um determinado tempo - acredite, muito tempo - e foi embora. Criava expectativas para uma resposta inteligente ou até palavras pronunciadas de uma forma tão boba que arrancaria sorrisos. Acreditava que realmente iria valer a pena esperar, porém não passava de meras ilusões e sem nenhum pingo de importância correspondida. 
   Enquanto sinto sua ausência, ando procurando na timidez a educação - já que a raiva permanece ao meu lado, esperando o momento certo de atacar. Forço sorrisos, faço piadas de um jeito retardado - só pra escutar risadas e me inspirar - e até tento prestar atenção.
   Se ela um dia voltar, receberei de braços abertos. Aprendi a usá-la corretamente e guardá-la, quando necessário. Farei pouco uso, já que andei desperdiçando-a e aproveitado da sua boa fé.


   A gente aprende nas piores situações e, às vezes, ainda interpreta de outra forma. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Uma carta para o futuro




Em qualquer lugar, 10 de agosto de 2012



Querido futuro, 


Seria uma imensa falta de educação da minha parte pedir inúmeros, e infinitos, desejos e acontecimentos neste período. Apresentarei alguns argumentos para lhe ajudar a decidir os próximos acontecimentos, e decisões, 
que terei que enfrentar.

Você deve estar cansado das românticas frustadas que, além de descrever os vários tipos de dores que elas sentiram ao longo de uma paixão, parecem querer te pegar pelo pescoço e fazer você dá um príncipe encantado à elas e, para completar com as histórias de princesas, um final feliz. Pois bem, não reclamo das minhas ilusões amarosas porque elas parecem ter um objetivo no final: fazer você amadurecer, não agir involuntariamente e sem cometer o 
mesmo erro de sempre - sentiu o argumento?

Apesar de quase todos os dias, as brigas com minha mãe insistirem em dá as caras por aqui, eu não reclamo. A gente percebe o tanto de besteira que acaba falando em um momento de raiva, acaba soltando o que já segurava fazia tempo e até esquece o respeito pela própria mãe. Parece meio irônico, mas quanto mais eu brigo com ela, mais eu sinto que a amo. Rapidamente esqueço as arrogâncias e caio em seus braços. Devo uma vida à ela - então, nem pense em descartá-la de mim.

Desde cedo, fiz amigos e, ao longo do tempo, aprendi o significado de amizade. Algumas perdi e outras eu continuo - na esperança de continuar por mais alguns anos. As que perdi, guardo na memória os bons momentos e até os maus - o fim dela, por exemplo. As que continuo, procuro estar sempre ao lado, seja se divertido, jogando conversa fora e etc. Não sei qual rumo eu levaria sem essas amizades e, claro, fico na ansiedade por novas que estão por vir.

Minha conclusão sobre a vida seria aprender. Mais de vinte anos estudando, gastando dinheiro com material escolar e cursos, noites de insônia ao lado de grossos livros e, infelizmente, alguns não conseguem alcançar o próprio objetivo. Eu adoraria - uma forma indireta de pedir alguma coisa, eu sei, não resisti - sentir várias emoções, ao mesmo tempo, depois de um resultado positivo no vestibular. Sem falar na felicidade, e no orgulho, que meus familiares teriam de mim - uma vida independente seria ótimo, obrigada.

Perdoe-me se usei algo, ou mencionei, de uma forma que não tenha gostado, ou se sentido ofendido - não foi minha intenção, juro. Espero que tenha refletido e chegado à alguma conclusão na qual irei ficar aguardando. 


Um beijo do passado e adeus do presente


Nathália

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do escritor


  


   Escreva como seu dia foi bonito, 
   escreva como seu dia foi cansativo.
   Faça uma cantiga de ninar
   para, em seus braços, seu filho sonhar.
   Fale do seu namorado
   ou o sonho de ser contratado. 
   Detalhe sua mania,
   detalhe seu dia a dia. 

   Sou apaixonada pela escrita - é como se ela fosse minha cantiga, como se eu fosse contratada e jamais dispensada. Desabafo, faço rimas românticas, provoco o humor, o medo e até o terror. 

   Eu escrevo. Escrevo porque gosto, tenho vontade. Escrevo porque é um hobby, é um passa tempo. Escrevo porque é o único modo de ficar livre da sociedade hipócrita. Escrevo porque solto a imaginação. Escrevo porque não tenho limites, não tenho regras. Escrevo porque posso desabafar sem ouvir as opiniões de ninguém. Escrevo porque eu esqueço o tempo, minhas preocupações. Escrevo porque é meu mundo, é uma necessidade. Escrevo porque me entendo. Escrevo porque é uma arte. Eu amo escrever, por isso eu escrevo.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Preguiça


   


   Deixo os passos lentos e pesados,
   os cabelos sem vida e desarrumados,
   com espinha inflamada
   e a vida chata e entediada. 

   Tem sempre alguém que me chama,
   quando me jogo na cama.
   Levanto-me devagar
   com o olhos caídos, quase sem enxergar.

   Mamãe sorri dizendo que não gosta disso,
   mas gosto de ver seu sorriso.
   Mas o que posso fazer?
   Dormindo é que tenho prazer.
   

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Diário





   Eu tinha um diário, por volta de 2006, onde costumava descrever como havia sido meu dia de forma resumida - com erros de português e com uma letra nada bonita - e no final desenhava.

   Se o dia foi divertido, coloco um sorriso.
   Se o dia foi chato, coloco um traço.
   Se o dia foi triste, não desenho.

   Quando eu realmente estava com um bom humor, deixava uma rima relevando um segredo.

   Fecho a luz e corro até a cama.
   Tenho frio e durmo de pijama.

   Em um certo dia, eu estava, aparentemente, insatisfeita com uma pessoa e acabei criando outra rima.

   Ela se acha, mas não é nada.
   Nem se quer diz obrigada.
   Odeio o jeito patricinha dela 
   E não é nada bela.

   Se meu diário tivesse mais uma folha sobrando, eu escreveria uma última rima após seis anos. 


   Saudade do passado onde tudo era engraçado.
   

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Simples




   Um passado longo,
   Um presente passageiro, 
   Um futuro distante,
   Sonhando com seu beijo.
   
   
   
   
   

sexta-feira, 8 de junho de 2012

You know




   Ah! Bem que o vento podia me dar uma trégua e levar junto com ele os meus pensamentos negativos. Você sabe, aqueles que te rebaixam, que te comparam com outra pessoa, que aumenta os seus defeitos no espelho e até afirma que você não é capaz de se tornar uma pessoa melhor. 
   Oh! Bem que o mar podia se importar e, junto com suas ondas, quebrar as conexões que tenho com o passado e com pessoas que mostram um sorriso falso. Você sabe, o passado que esconde seus momentos constrangedores, e ao mesmo tempo únicos, com os de raiva e desanimo. E as pessoas que, no início, se tornam suas amigas, mas quando vão demostrar um pingo de consideração, evaporam. 
   Hum! Bem que a chuva podia se comover e me banhar com a felicidade e a presença das pessoas que valem a pena. Você sabe, sem ter motivos para sorrir, se sentir mais confiável, segura. E as pessoas que você confia, que te arrancam sorrisos sem ao menos se esforçarem, que cresceram ao seu lado, que te criaram, que fazem parte de você! 

domingo, 3 de junho de 2012

Now

   O pedaço de pipoca preso no dente,
   as lembranças que insistem em ficar,
   o clima que sempre está quente
   e a dor não quer me deixar.
  
   Estou pouco me ferrando
   se você não está ligando.
   Para mim tanto faz,
   já que não posso voltar atrás.

   As unhas quebradas,
   as folhas amassadas,
   pouco importa.
   Já que o passado não volta.

   Se me arrependo?
   Talvez, não sei.
   Ando esperando
   pelo milagre que não achei.
   

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Hoje resolvi dormir no sofá


   

   Não que a cama não esteja quente
   ou o quarto escuro o suficiente.
   Eu queria sentir a brisa da varanda,
   queria ter um momento de santa.

   Queria dormir vendo o céu negro
   poderia até parecer um desespero,
   mas não importava.
   O meu cachorro ao meu lado estava.

   Não era medo
   e nem um segredo.
   Eu estava apenas enjoada
   da vida que levava.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A simple will

   Vem para os meus braços, 
   Vem para me ter.
   Quero sentir os seus amassos.
   Quero você!

sábado, 5 de maio de 2012

Simone Simons

   



   Seus olhos azuis lembram o mar e suas ondas sendo quebradas. Suas pálpebras, na maioria das vezes, são enfeitadas pelo traço cuidadoso do delineador. Sua boca recebe uma cor forte e seu sinal, acima dela, deixa um charme. Seus longos cabelos ruivos são invejados e admirados por muitos. Sua voz é fina e quando canta, deixa qualquer um maravilhado. Sua risada soa como música e seu sorriso é branco.
   Em seu show, sua cabeça se movimenta com o ritmo da música e seus cabelos dançam no ar. Quando ela olha para seus fãs, seus belíssimos cabelos são espalhados em seu ombro e o sorriso contagia toda sua boca.

 Ela é holandesa, ela é perfeita.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Primeira, e rápida, postagem.

   Oi. Começo minha primeira postagem no dia do aniversário da minha mãe. Coincidência, talvez, não importa muito. Antes, esse blog era usado por três garotas: eu, Lusiane e Maryana. O tempo era pouco e a preguiça era demais. Resolvi pedir o blog e postar o que poderia ser um desabafo em forma de crônica ou a simples vontade de criar histórias – sabe como é né, quem gosta de escrever é assim. 
   Cada crônica, normalmente, relata um certo objeto ou tema. Tento mudar as palavras e até mesmo a estrutura. Agradando ou não, meus textos são basicamente minha descrição - é através dele que me expresso de todas as maneiras.
   Espero que exista leitores, e se não houver, será mais um esconderijo para os meus sentimentos.


                                                                              Nath