Não importava como tinha sido meu dia. Domingos de manhã, indo para o clube com a família; sábados à noite brincando de boneca na calçada de casa; madrugadas de tristeza... Passando por ela, tudo mudava.
Sempre me perguntaram o porquê dos sorrisos largos depois que passava pela casa. Eu realmente nunca consegui explicar, parecendo, muitas vezes, até idiotice. Talvez fossem as flores, dando um ar de simplicidade e beleza, ou o casal de idosos, dando esperança e amor, ou até mesmo os peixes com o aquário colorido que se encontravam dentro da casa, dando mais um motivo de sorrir.
Infelizmente não moro mais nessa rua e minhas visitas por lá diminuíram - apesar da minha família e uma grande amiga (quase irmã) continuarem ali, desfrutando daquela bela casa como visita.
Na última vez que fui, as rosas foram cortadas e a casa ficou mais movimentada - talvez fossem apenas visitas ou outras pessoas morando ali -, o que deixou um desanimo no ar. Mesmo assim, ela arrancou sorrisos, relembrando o passado e os vários momentos que passei ali.
E por fim, consegui fazer uma comparação: a infância é repleta de olhares simples, interpretações e detalhes inocentes; o tempo e a vida modifica tudo, mas ainda resta os mesmos costumes, os mesmos motivos para sorrir.
2 comentários :
essa amg vc se refere a Lusiane, né? sempre achei vcs duas lindinhas! sobre o texto, eu adorei! isso é no benfica, né? beijos linda, sucesso nessa vida!!!!!
Sim, é a Lusiane. Sim, é no Benfica. Que comentário mais lindo! Muito obrigada mesmo! Não sabe quantos sorrisos foram arrancados agora. :)
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