Quando
fecho meus olhos, o azul
dos mares me afoga em um mundo sem volta. A angústia que me dominava foi quebrada no mar que antes me desanimava. E a realidade que deixei foi banhada pelas ondas que agora me apeguei.
De tanto tentar, desistiu sem ver resultados. E, de tanto falar, calou-se ao ver muitos retalhos. Pra curar da dor, improvisou muitos curativos, mas nada adiantou. Resolveu se camuflar na multidão que sempre se afogou. E, no fim, percebeu que seu lugar sempre foi ali. Nos braços de alguém que sempre se lembrou de ti.