SOUSA, L.(Recanto das Letras). 2013
domingo, 30 de junho de 2013
Eu queria...
terça-feira, 18 de junho de 2013
Saí sem rumo
Sem saco para a sociedade,
peguei meu carro
e fui atrás de liberdade.
Resolvi tirar férias da hipocrisia
e ter tempo só pra mim.
Nada mais eu precisaria.
Dirigi quilômetros
e nem me importei.
Eu só queria sentir o vento
e ser feliz outra vez.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
A Casa de Flores
Não importava como tinha sido meu dia. Domingos de manhã, indo para o clube com a família; sábados à noite brincando de boneca na calçada de casa; madrugadas de tristeza... Passando por ela, tudo mudava.
Sempre me perguntaram o porquê dos sorrisos largos depois que passava pela casa. Eu realmente nunca consegui explicar, parecendo, muitas vezes, até idiotice. Talvez fossem as flores, dando um ar de simplicidade e beleza, ou o casal de idosos, dando esperança e amor, ou até mesmo os peixes com o aquário colorido que se encontravam dentro da casa, dando mais um motivo de sorrir.
Infelizmente não moro mais nessa rua e minhas visitas por lá diminuíram - apesar da minha família e uma grande amiga (quase irmã) continuarem ali, desfrutando daquela bela casa como visita.
Na última vez que fui, as rosas foram cortadas e a casa ficou mais movimentada - talvez fossem apenas visitas ou outras pessoas morando ali -, o que deixou um desanimo no ar. Mesmo assim, ela arrancou sorrisos, relembrando o passado e os vários momentos que passei ali.
E por fim, consegui fazer uma comparação: a infância é repleta de olhares simples, interpretações e detalhes inocentes; o tempo e a vida modifica tudo, mas ainda resta os mesmos costumes, os mesmos motivos para sorrir.
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